Reportagem exclusiva (fato ou fake)
- Vera Zaverucha
- há 2 dias
- 2 min de leitura
EXCLUSIVO: O escândalo global das plataformas que promovem o autoritarismo
Por vera zaverucha, repórter especial
Novaterra, 2025. O que começou como uma suspeita isolada se transformou no maior escândalo global da era digital. Plataformas de vídeo sob demanda, que alcançam bilhões de usuários, estariam direcionando seus algoritmos para favorecer exclusivamente conteúdos que exaltam regimes autoritários.
A investigação da Revista Desvendando durou oito meses, com análise de metadados, entrevistas anônimas com programadores e produtores culturais, além de documentos internos vazados de três gigantes do setor. O nome do projeto secreto: Operação Harmonia.
O objetivo? Redesenhar a oferta audiovisual mundial para reforçar uma única narrativa política. “Era como se de repente todas as sugestões, rankings e destaques mostrassem apenas líderes autocráticos retratados como heróis iluminados”, revela um ex-funcionário da plataforma StreamBox, sob condição de anonimato.
Censura silenciosa
Documentários sobre democracia sumiram. Séries que denunciavam abusos de poder foram retiradas. O conteúdo crítico foi rotulado como “não recomendado”, perdendo relevância nos mecanismos de busca. “A manipulação é sutil, mas devastadora: você só vê o que eles querem que você veja”, diz a cineasta Sofia Ramires, que teve seu premiado documentário sobre resistência retirado sem explicações.
A investigação também apontou para interferência global: o modelo foi exportado para dezenas de países, uniformizando o discurso e apagando culturas locais.
A resposta da sociedade
ONGs, sindicatos de artistas e parlamentares agora exigem regulação urgente. “Se não agirmos, entregaremos a memória coletiva e a diversidade cultural mundial a meia dúzia de conglomerados digitais”, alerta Ana Velasco, relatora da Comissão Internacional para a Liberdade Audiovisual.
As empresas citadas negam categoricamente as acusações. Em nota, afirmaram que “os algoritmos são neutros e visam apenas melhorar a experiência do usuário”.
Especialistas discordam. “Não existem algoritmos neutros quando quem programa escolhe o que é relevante”, afirma o professor Ethan Zhou, da Universidade Livre de Mídia.
O alerta final
Este escândalo levanta uma questão essencial: quem controla o que assistimos? Quando o entretenimento se transforma em instrumento de controle social, a democracia corre sério risco.
A Revista Desvendando continuará investigando. O futuro da liberdade de criação e da diversidade de pensamento depende disso.
Ainda bem que está sendo desvendado.