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Mudanças.. mas ainda faltam questões! (atualizado)


O Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (CGFSA) aprovou, a adoção das cotas de gênero e raça na seleção dos projetos inscritos no edital.

Ao menos 35% dos valores investidos nos projetos selecionados deverão ser dirigidos por mulheres ou mulheres transexuais/travestis. (R$ 35.000.000,00)

Pelo menos 10% dos valores destinados para o Edital (de R$ 100.000.000,00)  serão reservados a diretores(as) negros(as) (pretos e pardos) e indígenas

As cotas regionais permanecem.

A partir da reivindicação dos realizadores o Comitê Gestor  do FSA decidiu também pela alteração nos pesos dos quesitos de avaliação dos projetos na modalidade B.

No entanto acho que continua faltando um ponto importante nestas alterações. Os diretores , normalmente vão se aprimorando na medida em que vão realizando seus filmes. Não consigo entender desta forma o critério adotado pela Ancine de somente contar na filmografia do diretor, na pontuação automatica, os filmes dirigidos a partir de 1994. 

Este critério é algo que entendo para pontuação das produtoras, mas dos diretores !!! unhhhh sei não!

Foram feitas as alterações para previlegiar os diretores na linha B

Mas o peso do Item 1 - PROJETO continua em 5, enquanto os outros pesos (dos demais itens) valem 10 .

Todos os itens deveriam ter o mesmo peso (10 ou 5) e os percentuais de cada um deveriam , aí sim, ser diferentes privilegiando um ou outro item.

Na verdade o PROJETO (item 1) esta valendo metade do item 2,3 e 4.

Na tabela abaixo basta que se coloque 10 em tudo e no item Projeto 5, que se vê a distorção.

Vejam a regra o que diz:

A etapa de seleção será realizada em duas fases:

1ª Fase: Avaliação dos Projetos. Etapa de caráter eliminatório e classificatório. Nesta fase cada proposta receberá notas inteiras de 1 a 5 para o Quesito 1 – Projeto, e notas inteiras de 1 a 10 para os Quesitos 2, 3 e 4, conforme tabela abaixo com seus respectivos pesos:

Photo by Kirstyn Paynter on Unsplash

SOBRE A VERA 

Com mais de 30 anos de experiência na área pública, Vera ocupou diferentes cargos nas principais instituições responsáveis pelas políticas públicas para o audiovisual e pelo financiamento do setor cinematográfico no Brasil
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Vera consegue aproximar o conteúdo para diferentes públicos e ajudar aqueles que buscam se reciclar ou querem conhecer mais sobre a área. 

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