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Deu no DOU


Publicado em: 14/03/2018 | Edição: 50 | Seção: 1 | Página: 9

Órgão: Ministério da Cultura / Agência Nacional do Cinema

RESOLUÇÃO Nº 132, de 13 de março de 2018

O DIRETOR-PRESIDENTE DA ANCINE, no uso de suas atribuições previstas no artigo 10, I, da MP nº 2228/2001 e, considerando o disposto no art. 5º da Lei nº 11.437/2006, assim como as competências designadas nos termos do artigo 8º, III, do Regimento Interno do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual - CGFSA, resolve:

Art. 1º Tornar pública a alteração do item 119.2 do Regulamento Geral do PRODAV, relativa à proporção suplementada nos Grupos Regionais dos editais de Arranjos Financeiros Estaduais e Regionais, aprovada na 43ª reunião do CGFSA realizada em 02 de março de 2018, conforme abaixo:

a) Grupo A (Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste): até cinco vezes os valores aportados pelos órgãos e entidades;

b) Grupo B (Região Sul e os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo): até quatro vezes os valores aportados pelos órgãos e entidades;

c) Grupo C (Estados de São Paulo e Rio de Janeiro): até três vezes os valores aportados pelos órgãos e entidades

A proporção do investimento do FSA será majorada em uma vez quando as propostas apresentadas forem de municípios que não sejam capitais.

CHRISTIAN DE CASTRO

Caso sejam destinados R$100 milhões para a linha de arranjos regionais , este dinheiro poderá se multiplicar por 3, 4 ou até 5 vezes, virando um fundo regional que pode chegar a R$500 milhões.

Bom para todos! Se os Estados e Municípios se interessarem, como se interessaram nos outros editais, estaremos continuando um movimento no setor que vem ressucitando, de certa forma, os "polos regionais de cinema"

Mas estamos preparados para tantos recursos? Acho que hoje o que eu menos teria preocupação e em aumentar os recursos que já temos. Óbvio que quanto mais melhor. Mas a arrecadação de recursos já chega a mais de R$1bilhão por ano.

Temos equipes, temos equipamento, temos administradores, temos produtoras preparadas?

A preparação tem que se dar em primeiro lugar pela formação: técnica, artística e administrativa. E não vejo esta preocupação. Várias linhas foram lançadas , mas nenhum anúncio relacionado a formação foi mencionado, pelo menos que eu visse.

Recursos desta ordem devem vir acompanhados necessariamente de um cuidado extra, pois caso contrario, dentro de 3 ou 4 anos, estas empresas terão que prestar contas de como gastaram os recursos e podemos ter, mais uma vez, um esqueleto no armário.

Mas de qualquer forma um viva a nacionalização da produção audiovisual! (como diz meu amigo Roberto Lima)

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SOBRE A VERA 

Com mais de 30 anos de experiência na área pública, Vera ocupou diferentes cargos nas principais instituições responsáveis pelas políticas públicas para o audiovisual e pelo financiamento do setor cinematográfico no Brasil
De forma didática e clara,
Vera consegue aproximar o conteúdo para diferentes públicos e ajudar aqueles que buscam se reciclar ou querem conhecer mais sobre a área. 

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